domingo, 28 de maio de 2017

Agenda do dia 29.05.17

Tema: Ser Professor
Acolhida –
Introdução da Unidade III – SER PROFESSOR
Acolhida - Leitura e discussão do relato de aula.
Estudo dos textos a partir da elaboração de MAPAS CONCEITUAIS em GTs de estudo.
Explicação do que é um MAPA CONCEITUAL.
Socialização dos mapas por cada grupo.
Finalização com a discussão do PowerPoint – IDENTIDADE
Preparação para o segundo: Leitura do texto – Madalena Freire.
Elaboração das PAUTAS DE OBSERVAÇÃO
Encaminhamentos –
Avaliação da sessão de aula


sábado, 27 de maio de 2017

Reflexão

Identidade: Uma construção histórica

1.  De acordo com as reflexões contidas no texto "Identidade: uma construção histórica", tivemos a oportunidade de conhecer concepções distintas sobre  "identidade profissional" trazidas por alguns autores. Sendo esta uma construção complexa, ela traz "significados diferentes para a psicologia, sociologia  e para outras ciências" (CAVALCANTE, p.3).

a) Tendo por base as premissas elencadas acima e seu entendimento sobre a temática, faça um breve comentário sobre as concepções de Identidade trazidas por STUART HALL (2000), GATTI (1993) e PIMENTA (1998).

2. O texto estudado faz uma relação entre Identidade e Subjetividade. O que seria essa "subjetividade" e como se relaciona com os aspectos identitários dos indivíduos?



sexta-feira, 26 de maio de 2017

Análise do dia 22.05.17

POR: Mila Santos, Milena Freitas, Sabrina Vicente e Samara da Silva

A aula foi iniciada com a exposição do relatório feita pelas alunas: Claudejane, Laryssa, Mônica e Sunamita, que exploraram o que aconteceu na aula anterior. Posteriormente a apresentação dos esquemas a professora explicou como seria as apresentações das equipes de avaliações e das minis aulas.
No total foram cinco equipes que deram as minis aulas, e cinco equipes que avaliaram, sendo uma equipe avaliadora para cada mini aula. Os temas escolhidos pelos grupos que exporão as aulas foram consecutivamente: profissões, sistema solar, sequência numérica, número e quantidade, e linguagem. As apresentações se deram assim: a equipe que ficaram responsável pela a mini aula se apresentavam, e posterior as equipes avaliativas apresentavam suas considerações em relação a apresentação observada.
Ao final de todas as apresentações a monitora Nivea fez uma apreciação das aulas apresentadas, destacando os pontos positivos e pontos a melhora de cada equipe, e logo após a professora também fez uma breve apreciação e a aula terminou com o relato da equipe que relatou a aula anterior.

Essa aula foi bastante enriquecedora, pois os alunos tiveram a oportunidade de apresentam uma aula e outra parte avaliar, foi uma experiência ímpar, onde todos os alunos participaram e interagiram uns com os outros para que a aulas fossem realizadas. Temos certeza que todos aprenderam.     

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Identidade: uma construção histórica

Identidade: uma construção histórica

O conceito de identidade está entre aqueles aspectos da realidade humana que não podem ser compreendidos isoladamente. Em primeiro lugar, devemos considerar que não é um conceito originário nem próprio da Psicologia, mas interdisciplinar. Em segundo lugar, ele precisa da observância da relação entre O que se é e O que não se é para sua compreensão.
A questão que está em jogo – quem sou eu? – tem sido, persistentemente, presente nas preocupações filosóficas, por lhe ser central. Com isto, faz-se necessário explicitar a concepção de homem que irá sustentar as formulações e, sem dúvida fica patente que a historicidade é fundamental para Ciampa. Valemo-nos de Hanna Arendt  (1987) para dizer:

A condição humana compreende algo mais que as condições nos quais a vida foi dada ao homem. Os homens são seres condicionados: tudo aquilo com o qual eles entram em contato torna-se imediatamente uma condição de sua existência (...) O que que toque a vida humana ou entre em duradoura a relação com ela, assume imediatamente o caráter a condição da existência humana. É por isto que os homens independentemente do que façam, são sempre seres condicionados. (...)
Para evitar erros de interpretação: a condição humana não é o mesmo que a natureza humana, e a soma total das atividades e capacidades humanas que correspondem à condição humana não constitui algo que se assemelhe à natureza humana. (...) mas a única afirmativa que poderíamos fazer quanto à sua “natureza” é que são ainda seres condicionados, produzida por eles mesmos (p. 17)

Dessa forma, ao compreender a um ser em relação, o conceito de Identidade exige a concorrência de várias relações para ser apreendido com fidelidade ao ser caráter essencialmente relacional. A identidade se afirma por oposição e contraste com o outroeu/outro são os elementos de uma contradição – dialética e não contradição lógica-que constituem uma unidade dialética.
Podemos enumerar algumas: indivíduo/sociedade, singularidade/pluralidade, permanência/mudança, ser/estar, continuidade/descontinuidade, interno/externo, objetivo/subjetivo, concreto/abstrato, sujeito/objeto, parte/todo, processo /produtos, individual/grupal, particular/universal, realidade/representação da realidade, etc.
São essas articulações que Ciampa estabelece na urdidura do seu pensamento  a deslizar sobre os três focos a que nos referimos anteriormente. E o faz com a coragem de quem revê paradigmas anteriores a ditarem um procedimento metodológico limitativo. A interdisciplinaridade nas ciências humanas e sociais torna-se uma necessidade cada vez mais nítida, e vem caracterizando uma vertente da psicologia social na qual poderíamos situar o autor.
De fato, é inegável que o entrelaçamento de teorizações levam a um desvendamento maior de fenômenos que carregam a complexidade da necessária articulação de pólos opostos. Assim, temos na sociologia do conhecimento, com Berger e Luckmann (1985), um referencial teórico que pode ser aliado ao trabalho de Ciampa no entendimento da questão. Eles defendem que o caráter dialético do fenômeno social  encontra-se na dinâmica dos sues três momentos: exteriorização, objetivação e interiorização, sendo que as estruturas subjetivas da consciência individual derivam das estruturas da objetivação do mundo social nas suas instituições. A linguagem é o veículo da conservação da realidade no estabelecimento de uma simetria entre o mundo objetivo da sociedade e o mundo subjetivo do indivíduo. Há, portanto, uma dimensão pessoal e uma dimensão social na identidade, resultado que é da dialética entre o processo de auto-identificação e o processo de identificação pelos outros, estruturação que se apoia no sistema de relações sociais para situar o indivíduo na sociedade a par das relações de direitos e deveres socialmente codificados através dos papéis a serem desempenhados pelos atores sociaisAs identidade são representações inevitavelmente impregnadas pelo confronto com o outro, pois, em si, constituem-se numa discriminação, uma das bases da aprendizagem e da elaboração de conceitos a partir da recepção de semelhança e diferenças.
De acordo com Berger e Berger (1978), a identidade: “... ela sempre é assimilada através dum processo de interação com outros. São outros que o identificam de certa maneira, é que pode tornar-se real para o indivíduo ao qual pertence.” (p. 212).
A noção de totalidade é centro e fundamento no pensamento dialético e importa considerar que a parte, que assim se constitui na sua relação com o todo, é, em si mesma, uma totalidade. Com isso podemos refletir sobre o fato de, embora parcialmente revelados nas relações concretas que se efetivam dentro de limites espaço-temporais, somos totalidades a cada instante da nossa atividade no mundo. Ainda que a presentificação do eu oculte-o sempre, em parte, há a construção de uma história sob o signo da relação permanência/mudança e, embora infinitesimalmente fugaz, o presente se faz elo passado com o futuro. Assim, em qualquer síntese, a totalidade sempre incorporará os aspectos de revelação e ocultamento vivenciados, e suas contradições.
Como foi dito atrás, uma relação importante a examinar é a que existe entre a realidade e sua representação: ao ser representada, uma realidade passa para a ordem do abstrato, perdendo seu caráter de concreta. Assim, todo um universo ou conjunto de universo simbólicos representam a realidade social concreta e como abstrações são apropriados pelos indivíduos que partilham daquele mundo social. Mas, ao se particularizarem na vivência subjetiva singular, permitem ao indivíduo as suas vivências concretas naquele espaço. O indivíduo tem uma representação de si, de sua identidade, do seu eu, que se intercambia com suas vivências objetivas. Na concretude das vivências grupais, a identidade localiza o indivíduo num universo social específico, tornando-o apto às relações sociais. A seletividade quanto a altenativas de ação, a fusão do homem no mundo como parte dele, torna-se possível graças à interiorização da realidade social, sendo a linguagem e as representações sociais que permitem ao homem ser sujeito e objeto de sua própria percepção. Sua consciência de si não pode deixar de ser, portanto, social, e o processo de desalienação irá sempre requerer uma desconstrução simbólica, não podendo ser empreendida isoladamente.
 A temática da identidade e, especificamente da identidade profissional, é  também complexa, com significados diferentes para a psicologia, sociologia e para outras ciências. É na expressão de Carrolo (1997), citando Zavollini, um conceito à procura  de uma ciência. Assim, tendo-se a identidade profissional do pedagogo como foco central nesta pesquisa,  é necessário cuidado e parcimônia  nas expectativas quanto a resultados, tratando-se de temática com tal complexidade de compreensão.
 Para os propósitos deste trabalho  busquei em Stuart Hall(2000) três concepções acerca de identidade . O sujeito do iluminismo que compreendia a pessoa humana como um indivíduo centrado , unificado, dotado das  capacidades de razão   de consciência e de ação, cujo núcleo interior  aflora com o nascimento permanecendo contínuo ao longo de sua existência . A segunda concepção de sujeito sociológico emerge da crescente complexidade do mundo moderno na qual a  consciência de  núcleo interior  se constitui  nas relações com outras pessoas que  mediam - valores, sentidos e símbolos- a cultura  dos locais onde habitam. De acordo com essa concepção que representa a visão  sociológica clássica  da questão, a identidade é constituída a partir das interações entre o eu e a sociedade.   A terceira e última posição  argumenta que as coisas estão mudando, pois as identidades asseguradas pela subjetividade em conformidade com as necessidades culturais  estão entrando em colapso  como uma decorrência de mudanças estruturais e institucionais. Esse processo vem produzindo o que o autor chama de sujeito pós-moderno.Aqui a identidade torna-se uma celebração móvel- formada  e transformada continuamente em relação as formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. Portanto, para o autor nessa última concepção as pessoas possuem dentro de sí  identidades que são deslocadas em diferentes direções  são definidas historicamente e não biologicamente
   Bernadete GATTI (1993) ao discutir a indefinição da identidade profissional dos professores, posiciona-se dizendo que a identidade é algo construído e não dado, sendo “preciso construí-la em atos e fatos”. Como contribuição, destaca que os pedagogos “são professores em diferentes níveis: administram, orientam professores, controlam escolas e professores, mantém a burocracia escolar, orientam alunos, treinam empresas, atuam com deficientes de diferentes tipos, trabalham com carências escolares específicas” (p.58). Para essa autora, a imagem de um empreendedor educacional expressa com propriedade a especificidade de seu papel, cujo foco centra-se na relação pedagógica enquanto ação formativa – intencional.
   Tal concepção da identidade do professor é reforçada por PIMENTA (1998) que também compreende a identidade como algo mutável, tributário de um processo historicamente situado. O entendimento defendido pela autora acrescenta outros elementos identitários constituintes da profissionalidade, ao afirmar que:
Uma identidade profissional se constrói a partir da significação social da profissão(...)pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano, a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas representações (...) assim como de suas relações com outros professores, nas escolas, sindicatos e outros agrupamentos (grifos nossos, 1998: 58).

O significado social atribuído à profissão, o sentido conferido à atividade docente e às relações que perpassam o fazer do pedagogo em seu contexto de trabalho são aspectos determinantes de sua identidade profissional. Esses elementos identitários emergem como fundamentais para a compreensão de seu  espaço e  função .A grosso modo, pode-se dizer que se define como um profissional  lembrado por GATTI  - um ser de múltiplas atribuições a partir de sua formação e de sua presença nos espaços educacionais, não é apenas a docência que o caracteriza .
Compreender a identidade profissional implica num olhar sobre seu contexto de ação, considerando a função social a qual se destina. A identidade profissional professor de filosofia, enquanto uma construção histórica e social que encontra na prática desenvolvida pelo homem como sujeito seu elemento constituinte. Práticas produtivas, práticas sociais, práticas simbólicas como mediações concretas nas quais o homem se faz homem, compondo o tríplice universo onde atua: o trabalho, a sociabilidade e a cultura simbólica. Se o homem é aquilo que se faz e ele se faz fazendo coisas (Severino, 1996), o professor do ensino de filosofia  é aquilo que faz. Portanto para saber quem é o professor de filosofia é preciso dirigir o olhar para o que ele faz Sua identidade profissional se constitui  pela  diversidade de coisas que faz e/ou pode vir a fazer. Nesse sentido, importa explicitar algumas considerações sobre a relação identidade profissional e subjetividade.

Identidade: subjetividade

Considera-se  que  a identidade profissional incorpora  elementos da subjetividade, pois está envolta em valores, símbolos, interesses sociais e cenários políticos, fundamentando assim a temática que se busca entender.
A idéia de subjetividade se coloca  no contexto em que a noção de sujeito torna-se aceita a partir de sua participação  na elaboração dos processos de conhecimento, da autoria como condição de transformações sociais, da força  das representações e do simbólico nas práticas educacionais, da valorização da criatividade no processo de busca de soluções  mais efetivas para a resolução de problemas coletivos.
De acordo com SEVERINO (1992), o homem tem uma tendência para descobrir a natureza que o cerca e, sobretudo, compreender a si mesmo. Desse impulso ou seja dessa tendência ao conhecimento, surge a consciência (ato de pensar) considerada uma conseqüência da ação humana, formando um fluxo contínuo de aperfeiçoamento: ação/pensamento/ação. O constante dinamismo desse fluxo vai gerando, gradativamente, as práticas humanas que se consubstanciam em três patamares distintos mas complementares. Assim, surgem as práticas: produtiva, social e simbólica.
O homem é parte integrante da natureza com a qual estabelece uma permanente relação de troca para garantir sua sobrevivência física e biológica. Para tanto, começa a interferir na natureza por meio do trabalho, fazendo surgir a prática produtiva, que não se satisfaz com as produções individuais, passando a exigir um congregamento coletivo, fundamentado em um determinado grau de organização. Da necessidade de organização, nascem as estruturas e as hierarquias, que consubstanciam a prática social. Na esteira das duas práticas anteriores, surge a prática simbólica, pois o homem começa a sentir necessidade de se manifestar por meio de símbolos, que lhe  permitem representar e avaliar a realidade, constituída pelos resultados de sua produção e de seus relacionamentos.
A existência do homem é composta pela três práticas que se manifestam de modo interrelacionado, fazendo aflorar e consolidar sua subjetividade. Em seu desenvolvimento contínuo, o homem vai produzindo cultura, criando símbolos que expressam o objeto de seu conhecimento e seus valores. Para SEVERINO... Todo aspecto da realidade é simultaneamente assumido pela subjetividade humana como algo que se conhece e como algo que se aprecia; sua significação é simultaneamento cognoscitiva e valorativa (op. cit., p. 175)
A subjetividade humana vai se fortalecendo, à medida em que homem apreende os dados da realidade (natural, produtividade e social), imprimindo-lhes significados. Essa dimensão antropológica tem sido uma constante na literatura especializada na área educacional, o que direciona o conceito de conhecimento, interferindo na escola. Tal interferência vem se manifestando no ordenamento das práticas educativas e no ensino, considerado o principal veículo do conhecimento.                       
.O aspecto mais visível da profissionalidade docente são os saberes profissionais e, mais especificamente os conhecimentos das  ciências transformados em conteúdos que se transmitem nas escolas. Como assinala TARDIF (2000p36) pode-se chamar de saberes profissionais o conjunto de saberes  transmitidos pelas instituições de formação de professores (escolas normais ou faculdades de ciências da educação ).           
É  oportuno questionar-se sobre quais seriam as expectativas quanto ao desempenho do professor do ensino de  filosofia  frente às mudanças e incertezas diante da realidade contemporânea e à reconhecida precariedade desta formação, no caso brasileiro, e por que não dizer no caso cearense? Vale ainda continuar indagando, com que compromisso social temos tratado efetivamente esta questão,  nos cursos de formação de professores? Como transformar o conhecimento em sabedoria  em nossas salas de aula? Por fim, como os  professores do ensino de filosofia s constróem sua  identidade  no trabalho com uma profissionalidade tão adversa?


Referências Bibliográficas


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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Análise do dia 15.05.17

Por: Claudejane da Silva, Laryssa de Paiva, Mônica Noronha e SunamitaOliveira.

èIniciamos a aula com a exposição do tema: “Planejamento (mini-aulas)”.
èAcolhida: Apresentação / discussão do relato da aula anterior. O relato é importante, pois proporciona uma reflexão sobre os momentos da aula anterior, com socialização dos conhecimentos.
èA professora pediu para fazer a junção das equipes e realizou o sorteio dos seguintes temas: “Mini-aulas” e as “Avaliações”. Foram formadas cinco equipes para mini-aulas e cinco equipes para avaliação.
èFoi estabelecido que as Equipes de Mini-aulas ficariam responsáveis por elaborar um plano de ensino e uma mini-aula. E as Equipes de Avaliação ficariam responsáveis por elaborar um plano de ensino e uma avaliação das equipes que irão se apresentar.
èA professora procedeu com uma avaliação contínua, formativa, somativa e diagnóstica (LUCKEZI, 2011) ao proporcionar essa metodologia de ensinagem (ANASTASIOU, 1998).
èO planejamento é fundamental para o sucesso das aulas. O plano de aula é uma ferramenta diária, super importante que norteia todas as atividades, evitando que elas sejam monótonas, desestimulantes e desorganizadas.
èPontos que podem colaborar para um bom planejamento de aula:
- Clareza
-Atualização do plano periodicamente
-Noção do conhecimento que os alunos possuem.
- Utilização de diversas metodologias.
-Flexibilidade

-Elaboração de aulas de acordo com a realidade sócio cultural dos estudantes. (Brasil Escola).

domingo, 14 de maio de 2017

Análise do dia 08.05.17

POR: Aládia Quintella, Alana Rodrigues e Elaize Kriscia

Iniciamos a aula com a equipe responsável fazendo a análise da aula anterior e levantando os pontos mais relevantes.
Num segundo momento, a professora fez a retomada dos estudos sobre planejamento. Reforçando o Planejamento como antecipação da ação humana, a perspectiva participativa do planejamento escolar, os elementos dos planejamentos escolar e os momentos do planejamento.
Num terceiro momento, nos dividimos em grupos, para analisarmos os textos “As estratégias de ensino na ação didática” e “Avaliação formativa ou avaliação mediadora?”. Onde cada grupo foi sorteado a ficar com um dos textos, levantar duas problemáticas sobre o mesmo e debate-las.
Em seguida dois integrantes do grupo iam para outro grupo, que tivesse ficado com o texto diferente do seu, mesclando assim, integrantes de grupos com textos diferentes. Possibilitando a explanação das problemáticas discutidas nos dois grupos.
Foi um momento enriquecedor, conseguimos debater sobre os dois textos, de maneira dinâmica e que despertou interesse em todos.
Vale salientar sobre o texto de Estratégias que:
As estratégias de ensino são os componentes operacionais do método. Deste modo sua escolha deve considerar, além dos fins educativos, a adequação ao conteúdo programático, as características dos alunos, os recursos materiais e o tempo disponível para estudo.
Quanto ao texto sobre Avaliação, salientamos que todo processo avaliativo tem por intenção:
1 – Observar o aprendiz
2 – Analisar e compreender suas estratégias de aprendizagem; e
3 – Tomar decisões pedagógicas favoráveis a continuidade do processo.
Observar, analisar e promover melhores oportunidades de aprendizagem.
Em seguida fizemos, junto com a professora e apoio do power point, uma socialização sobre metodologia.
Onde vimos sobre Metodologia Formal, que nos diz que “Ensinar é apresentar ou explicar o conteúdo numa exposição , com a máxima habilidade de que se dispõe”.
E o professor é a fonte do saber , o portador e a garantia da verdade.
Falamos também sobre a metodologia dialética, que nos diz que “Ensinar, aprender e apreender – atos que não podem ser considerados como ações disjuntas”.
Ensinar- marcar com um sinal, que deve ser de vida, despertar para o conhecimento.
Intenção: apropriação do conteúdo pelo aluno.
Resultado: efetivação plena da intenção.
Dando continuidade a aula, nos dividimos em equipes, para organizarmos as miniaulas e recebermos algumas orientações sobre as mesmas.
E por último, a equipe responsável, juntamente com a turma, fez a avaliação da aula.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Síntese/Aula

Lógica: conjunto de regras universais que o pensamento deveria seguir em todas as circunstâncias, para evitar o erro e pesquisar a verdade.


Lógica formal - lógica decorrente da visão de conhecimento predominante.


Princípios da lógica formal:


  • Princípio da identidade - o ser é idêntico a si, nada muda.
  • Princípio da não contradição - o ser não pode ser, ao mesmo tempo, ele mesmo e seu contrário (outro ser).
  • Princípio do terceiro excluído - não há lugar para terceira possibilidade, para o novo.


A lógica formal exclui as contradições, é a lógica da superficialidade da realidade, da imobilidade das coisas, da intemporalidade dos fenômenos.


A lógica formal, sem ser falsa em sentido absoluto, é uma atitude que apreende parcialmente a realidade efetiva dos processos objetivos (...) não aceitando a totalidade dos elementos cognoscitivos.


Ainda estamos utilizando as regras da lógica formal. No entanto, a proposta é que se continue a caminhada em direção à reprodução no pensamento e pelo pensamento dos conteúdos trabalhados de modo a comporem estruturas teóricas explicativas da realidade.


A crise da lógica formal se deu devido:


  • Progresso da filosofia;
  • Desenvolvimento da ciência.


Os elementos da lógica formal devem ser superados pelas contribuições da lógica dialética, por incorporação e não por rejeição.


Lógica dialética - considera que a realidade não pode ser diretamente apreendida pelo sujeito, sendo imprescindível que ela seja apreendida pelo pensamento e no pensamento, pela reflexão como condição básica.


Princípios da lógica dialética:


  • - Princípio da totalidade ou da ação recíproca - tudo se relaciona;
  • - Princípio do movimento - tudo se transforma;
  • - Princípio da mudança qualitativa - tudo está num constante devir em direção a um novo ser.


Dialética é um método de análise em que o objeto de estudo é contextualizado historicamente, apreendido em seu processo de transformação e em suas relações com a totalidade da vida social. É o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente contradição.


Na dialética, o pensamento passa necessariamente por uma formação ou tese inicial, a construção de sua contradição, ou antítese dele, para se chegar a uma síntese.


Existe uma visão inicial e sincrética trazida pelo aluno e de uma possibilidade de análise intencional e sistemática, visando à construção de sínteses, sempre provisórias, em ação conjunta de alunos e professores.

A reflexão mediatiza a apreensão da realidade no momento de chegada ao símbolo, etapa final do ensino baseado na lógica formal, ponto intermediário do processo de apreensão pela lógica dialética, realizando, a partir daí o “caminho de volta”, do símbolo ao ser confrontado com a realidade para a teoria existente.

Agenda do dia 08.05.17

Acolhida: Leitura comentada do texto de análise da aula.

Retomada dos estudo sobre Planejamento com apoio no powerpoint de PLANEJAMENTO

Estudo dos textos indicados em grupos em GTs para levantar problemáticas.

➢ Momento de socialização com apoio de power point de METODOLOGIA

➢ Preparação para miniaulas e sorteio.

➢ Encaminhamentos/orientações.

➢ Avaliação da sessão de aula.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Reflexão

1.    De acordo com a leitura do texto “As estratégias de Ensino na ação Didática”, a temática é de grande relevância para a formação de professores, pois, “a docência não se restringe ao domínio do conteúdo, incidindo também sobre o “para que” e “como fazer” " (FARIAS, 2014, p.137). Com base no texto, responda às questões abaixo.

a)   As formas, ações, atividades advindas do planejamento e organização do processo de ensino e aprendizagem não decorrem de um ato neutro, mas sim, é baseado pela opção de um método, podendo ser: o método dialético, o método formal e o método científico. Descreva seu entendimento sobre os três métodos.

b)    Em relação às estratégias de ensino mencionadas no texto, discorra de uma forma geral sobre o que elas devem considerar e em seguida mencione quais seriam estas estratégias.


2.   Segundo o texto de Jussara Hoffmann “Avaliação formativa ou avaliação mediadora? “, todo o processo avaliativo tem por intenção observar o aprendiz, analisar e compreender suas estratégias de aprendizagem; e tomada decisões pedagógicas favoráveis à continuidade do processo. No entanto, não se pode dizer que se avaliou porque se observou algo no aluno ou corrigiu sua tarefa ou testes para notas.


a)     Com base nas premissas acima e a leitura do texto, reflita acerca do que você compreendeu sobre avaliação formativa/mediadora e comente sobre os três princípios essenciais da prática avaliativa.

Análise do dia 24.04.17

POR: Cosma Amaral Teixeira, Diego Agapito de Sousa e Stefane Paula de Amorim


Iniciamos a aula com a leitura dos comentários mais relevantes sobre a reflexão postada no blog sobre os textos, depois a equipe responsável fez a analise da aula anterior, finalizando essa primeira parte a professora reforçou o assunto abordado pelo texto explicou o que é planejamento e sua importância.
Na segunda parte da aula a professora dividiu a turma em grupos de trabalho para a oficina sobre o texto: Planejamento como uma ação refletiva e coletiva.
Cada grupo ficou responsável pelo uma parte: o planejamento e suas concepções, fases históricas e características gerais.
Onde o planejamento é um processo que requer equilíbrio entre a sociedade, homem educação, tem que ser harmônico, inicia-se com o entendimento da realidade, conta sempre com o coletivo, onde resulta que a organização da sala de aula não é neutra sim um ato político.
Onde temos três tipos de planejamentos: o Participativo, o Prático e o Instrumental.
O planejamento participativo: Na década de 80, onde houve denúncias e anúncios no ensino, um planejamento em mudanças, onde o aprender se dava na ação libertadora, na análise, na reflexão do ensino, no coletivo da escola, na compreensão, critica intervencionista no ensino.
O professor, mediador da prática, planejamento sem solução prévia, processo construtivo e experiências em grupo.
Planejamento Prático: também inicio da década de 80, planejamento é circunstancial, objetivos difusos, tarefas de concepção tradicionais e escolanovista, onde a hierarquias eram superiores, senhores das determinações e exclusão da realidade dos alunos.
Planejamento Instrumental: da década de 50 à 70 industrialização, mundo dicotômico, planejamento e organização eficiente, com ênfase na produtividade, onde os professores e os especialistas são os detentores de saberes, a educação se torna um fator de desenvolvimento neutro.
Aprendemos também sobre o plano de ensino, e sua divisão, os conteúdos de ensino que é um conjunto de habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudes de atuação social, organizados com vista a apreensão e aplicação na prática cotidiana e por fim os métodos de ensino que é o elemento unificador e sistematizado de ensinar, aprender e avaliar que determina a interação a ser estabelecida entre educador e educando, o conteúdo e contexto escolar e a técnica que é ferramenta de trabalho que possibilita que o novo conhecimento seja aprendido pelo aluno, aplicando ou modificando o sistema inicial.

Sobre as características do planejamento que ele tem que ser claro, objetivo, coerente, criativo, flexível. E por fim os recursos de ensino que facilitam a apreensão e a apropriação do ensino aprender, avaliar.