Identidade: uma construção histórica
O conceito de identidade está entre
aqueles aspectos da realidade humana que não podem ser compreendidos
isoladamente. Em primeiro lugar, devemos considerar que não é um conceito
originário nem próprio da Psicologia, mas interdisciplinar. Em segundo lugar,
ele precisa da observância da relação entre O que se é e O que não se é para
sua compreensão.
A questão que está em jogo – quem sou
eu? – tem sido, persistentemente, presente nas preocupações filosóficas, por
lhe ser central. Com isto, faz-se necessário explicitar a concepção de homem
que irá sustentar as formulações e, sem dúvida fica patente que a historicidade
é fundamental para Ciampa. Valemo-nos de Hanna Arendt (1987) para dizer:
A condição humana compreende algo mais que as
condições nos quais a vida foi dada ao homem. Os homens são seres
condicionados: tudo aquilo com o qual eles entram em contato torna-se
imediatamente uma condição de sua existência (...) O que que toque a vida humana
ou entre em duradoura a relação com ela, assume imediatamente o caráter a
condição da existência humana. É por isto que os homens independentemente do
que façam, são sempre seres condicionados. (...)
Para evitar erros de interpretação: a condição humana
não é o mesmo que a natureza humana, e a soma total das atividades e
capacidades humanas que correspondem à condição humana não constitui algo que
se assemelhe à natureza humana. (...) mas a única afirmativa que poderíamos
fazer quanto à sua “natureza” é que são ainda seres condicionados, produzida
por eles mesmos (p. 17)
Dessa forma, ao compreender a um ser em
relação, o conceito de Identidade exige a concorrência de várias relações para
ser apreendido com fidelidade ao ser caráter essencialmente relacional. A
identidade se afirma por oposição e contraste com o outro: eu/outro
são os elementos de uma contradição – dialética e não contradição lógica-que
constituem uma unidade dialética.
Podemos enumerar algumas:
indivíduo/sociedade, singularidade/pluralidade, permanência/mudança, ser/estar,
continuidade/descontinuidade, interno/externo, objetivo/subjetivo,
concreto/abstrato, sujeito/objeto, parte/todo, processo /produtos,
individual/grupal, particular/universal, realidade/representação da realidade, etc.
São essas articulações que Ciampa
estabelece na urdidura do seu pensamento a deslizar sobre os três focos a
que nos referimos anteriormente. E o faz com a coragem de quem revê paradigmas
anteriores a ditarem um procedimento metodológico limitativo. A interdisciplinaridade
nas ciências humanas e sociais torna-se uma necessidade cada vez mais nítida, e
vem caracterizando uma vertente da psicologia social na qual poderíamos situar
o autor.
De fato, é inegável que o
entrelaçamento de teorizações levam a um desvendamento maior de fenômenos que
carregam a complexidade da necessária articulação de pólos opostos. Assim,
temos na sociologia do conhecimento, com Berger e Luckmann (1985), um
referencial teórico que pode ser aliado ao trabalho de Ciampa no entendimento
da questão. Eles defendem que o caráter dialético do fenômeno social
encontra-se na dinâmica dos sues três momentos: exteriorização, objetivação e
interiorização, sendo que as estruturas subjetivas da consciência individual
derivam das estruturas da objetivação do mundo social nas suas instituições. A
linguagem é o veículo da conservação da realidade no estabelecimento de uma
simetria entre o mundo objetivo da sociedade e o mundo subjetivo do indivíduo.
Há, portanto, uma dimensão pessoal e uma dimensão social na identidade,
resultado que é da dialética entre o processo de auto-identificação e o
processo de identificação pelos outros, estruturação que se apoia no sistema de
relações sociais para situar o indivíduo na sociedade a par das relações de direitos
e deveres socialmente codificados através dos papéis a serem desempenhados
pelos atores sociais. As identidade são representações
inevitavelmente impregnadas pelo confronto com o outro, pois, em si,
constituem-se numa discriminação, uma das bases da aprendizagem e da elaboração
de conceitos a partir da recepção de semelhança e diferenças.
De acordo com Berger e Berger (1978), a
identidade: “... ela sempre é assimilada através dum processo de interação
com outros. São outros que o identificam de certa maneira, é que pode tornar-se
real para o indivíduo ao qual pertence.” (p. 212).
A noção de totalidade é centro e
fundamento no pensamento dialético e importa considerar que a parte, que assim
se constitui na sua relação com o todo, é, em si mesma, uma totalidade. Com
isso podemos refletir sobre o fato de, embora parcialmente revelados nas
relações concretas que se efetivam dentro de limites espaço-temporais, somos
totalidades a cada instante da nossa atividade no mundo. Ainda que a
presentificação do eu oculte-o sempre, em parte, há a construção de uma
história sob o signo da relação permanência/mudança e, embora
infinitesimalmente fugaz, o presente se faz elo passado com o futuro. Assim, em
qualquer síntese, a totalidade sempre incorporará os aspectos de revelação e
ocultamento vivenciados, e suas contradições.
Como foi dito atrás, uma relação
importante a examinar é a que existe entre a realidade e sua representação: ao
ser representada, uma realidade passa para a ordem do abstrato, perdendo seu
caráter de concreta. Assim, todo um universo ou conjunto de universo simbólicos
representam a realidade social concreta e como abstrações são apropriados pelos
indivíduos que partilham daquele mundo social. Mas, ao se particularizarem na
vivência subjetiva singular, permitem ao indivíduo as suas vivências concretas
naquele espaço. O indivíduo tem uma representação de si, de sua identidade, do
seu eu, que se intercambia com suas vivências objetivas. Na concretude das
vivências grupais, a identidade localiza o indivíduo num universo social
específico, tornando-o apto às relações sociais. A seletividade quanto a
altenativas de ação, a fusão do homem no mundo como parte dele, torna-se
possível graças à interiorização da realidade social, sendo a linguagem e as
representações sociais que permitem ao homem ser sujeito e objeto de sua
própria percepção. Sua consciência de si não pode deixar de ser, portanto,
social, e o processo de desalienação irá sempre requerer uma desconstrução
simbólica, não podendo ser empreendida isoladamente.
A temática da identidade e,
especificamente da identidade profissional, é também complexa, com
significados diferentes para a psicologia, sociologia e para outras ciências. É
na expressão de Carrolo (1997), citando Zavollini, um conceito à
procura de uma ciência. Assim, tendo-se a identidade
profissional do pedagogo como foco central nesta pesquisa, é necessário
cuidado e parcimônia nas expectativas quanto a resultados, tratando-se de
temática com tal complexidade de compreensão.
Para os propósitos deste
trabalho busquei em Stuart Hall(2000) três concepções acerca de
identidade . O sujeito do iluminismo que compreendia a pessoa
humana como um indivíduo centrado , unificado, dotado das
capacidades de razão de consciência e de ação, cujo
núcleo interior aflora com o nascimento permanecendo contínuo ao
longo de sua existência . A segunda concepção de sujeito
sociológico emerge da crescente complexidade do mundo moderno na qual
a consciência de núcleo interior se
constitui nas relações com outras pessoas que mediam - valores,
sentidos e símbolos- a cultura dos locais onde habitam. De
acordo com essa concepção que representa a visão sociológica
clássica da questão, a identidade é constituída a partir das interações
entre o eu e a sociedade. A terceira e última
posição argumenta que as coisas estão mudando, pois as identidades
asseguradas pela subjetividade em conformidade com as necessidades
culturais estão entrando em colapso como uma decorrência de
mudanças estruturais e institucionais. Esse processo vem produzindo o que o
autor chama de sujeito pós-moderno.Aqui a identidade torna-se uma celebração
móvel- formada e transformada continuamente em relação as formas pelas
quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos
rodeiam. Portanto, para o autor nessa última concepção as pessoas
possuem dentro de sí identidades que são deslocadas em diferentes
direções são definidas historicamente e não biologicamente
Bernadete GATTI (1993) ao
discutir a indefinição da identidade profissional dos professores, posiciona-se
dizendo que a identidade é algo construído e não dado, sendo “preciso
construí-la em atos e fatos”. Como contribuição, destaca que os
pedagogos “são professores em diferentes níveis: administram, orientam
professores, controlam escolas e professores, mantém a burocracia escolar,
orientam alunos, treinam empresas, atuam com deficientes de diferentes tipos,
trabalham com carências escolares específicas” (p.58). Para essa autora, a
imagem de um empreendedor educacional expressa com propriedade a especificidade
de seu papel, cujo foco centra-se na relação pedagógica enquanto ação formativa
– intencional.
Tal concepção da
identidade do professor é reforçada por PIMENTA (1998) que também compreende a
identidade como algo mutável, tributário de um processo historicamente situado.
O entendimento defendido pela autora acrescenta outros elementos identitários
constituintes da profissionalidade, ao afirmar que:
Uma identidade profissional se constrói a partir da significação
social da profissão(...)pelo significado que cada professor,
enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano,
a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de
vida, de suas representações (...) assim como de suas relações com
outros professores, nas escolas, sindicatos e outros agrupamentos (grifos nossos, 1998: 58).
O significado social atribuído à
profissão, o sentido conferido à atividade docente e às relações que perpassam
o fazer do pedagogo em seu contexto de trabalho são aspectos determinantes de
sua identidade profissional. Esses elementos identitários emergem como fundamentais
para a compreensão de seu espaço e função .A grosso modo,
pode-se dizer que se define como um profissional lembrado por GATTI
- um ser de múltiplas atribuições a partir de sua formação e de sua
presença nos espaços educacionais, não é apenas a docência que o caracteriza .
Compreender a identidade profissional
implica num olhar sobre seu contexto de ação, considerando a função social a
qual se destina. A identidade profissional professor de filosofia, enquanto uma
construção histórica e social que encontra na prática desenvolvida pelo homem
como sujeito seu elemento constituinte. Práticas produtivas, práticas sociais,
práticas simbólicas como mediações concretas nas quais o homem se faz homem,
compondo o tríplice universo onde atua: o trabalho, a
sociabilidade e a cultura simbólica. Se o homem é aquilo que se faz e
ele se faz fazendo coisas (Severino, 1996), o professor do ensino de
filosofia é aquilo que faz. Portanto para saber quem é o professor de
filosofia é preciso dirigir o olhar para o que ele faz Sua identidade profissional
se constitui pela diversidade de coisas que faz e/ou pode vir a
fazer. Nesse sentido, importa explicitar algumas considerações sobre a relação
identidade profissional e subjetividade.
Identidade: subjetividade
Considera-se que a
identidade profissional incorpora elementos da subjetividade, pois está
envolta em valores, símbolos, interesses sociais e cenários políticos,
fundamentando assim a temática que se busca entender.
A idéia de subjetividade se
coloca no contexto em que a noção de sujeito torna-se aceita a partir de
sua participação na elaboração dos processos de conhecimento, da autoria
como condição de transformações sociais, da força das representações e do
simbólico nas práticas educacionais, da valorização da criatividade no processo
de busca de soluções mais efetivas para a resolução de problemas
coletivos.
De acordo com SEVERINO (1992), o homem
tem uma tendência para descobrir a natureza que o cerca e, sobretudo,
compreender a si mesmo. Desse impulso ou seja dessa tendência ao conhecimento,
surge a consciência (ato de pensar) considerada uma conseqüência da ação
humana, formando um fluxo contínuo de aperfeiçoamento: ação/pensamento/ação. O
constante dinamismo desse fluxo vai gerando, gradativamente, as práticas
humanas que se consubstanciam em três patamares distintos mas complementares.
Assim, surgem as práticas: produtiva, social e simbólica.
O homem é parte integrante da natureza
com a qual estabelece uma permanente relação de troca para garantir sua
sobrevivência física e biológica. Para tanto, começa a interferir na natureza
por meio do trabalho, fazendo surgir a prática produtiva, que não se satisfaz
com as produções individuais, passando a exigir um congregamento coletivo,
fundamentado em um determinado grau de organização. Da necessidade de
organização, nascem as estruturas e as hierarquias, que consubstanciam a
prática social. Na esteira das duas práticas anteriores, surge a prática
simbólica, pois o homem começa a sentir necessidade de se manifestar por meio
de símbolos, que lhe permitem representar e avaliar a realidade,
constituída pelos resultados de sua produção e de seus relacionamentos.
A existência do homem é composta pela
três práticas que se manifestam de modo interrelacionado, fazendo aflorar e
consolidar sua subjetividade. Em seu desenvolvimento contínuo, o homem vai
produzindo cultura, criando símbolos que expressam o objeto de seu conhecimento
e seus valores. Para SEVERINO... Todo aspecto da realidade é
simultaneamente assumido pela subjetividade humana como algo que se conhece e
como algo que se aprecia; sua significação é simultaneamento cognoscitiva e
valorativa (op. cit., p. 175)
A subjetividade humana vai se
fortalecendo, à medida em que homem apreende os dados da realidade (natural,
produtividade e social), imprimindo-lhes significados. Essa dimensão
antropológica tem sido uma constante na literatura especializada na área
educacional, o que direciona o conceito de conhecimento, interferindo na
escola. Tal interferência vem se manifestando no ordenamento das práticas
educativas e no ensino, considerado o principal veículo do
conhecimento.
.O aspecto mais
visível da profissionalidade docente são os saberes profissionais e, mais
especificamente os conhecimentos das ciências transformados em conteúdos
que se transmitem nas escolas. Como assinala TARDIF (2000p36) pode-se
chamar de saberes profissionais o conjunto de saberes transmitidos pelas
instituições de formação de professores (escolas normais ou faculdades de
ciências da educação ).
É oportuno questionar-se sobre
quais seriam as expectativas quanto ao desempenho do professor do ensino
de filosofia frente às mudanças e incertezas diante da realidade contemporânea e à reconhecida precariedade desta
formação, no caso brasileiro, e por que não dizer no caso cearense? Vale ainda
continuar indagando, com que compromisso social temos tratado efetivamente esta
questão, nos cursos de formação de professores? Como transformar o
conhecimento em sabedoria em nossas salas de aula? Por fim, como os
professores do ensino de filosofia s constróem sua identidade no
trabalho com uma profissionalidade tão adversa?
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